O governador Robinson Faria (PSD) ressaltou a logística como o
principal critério na escolha do Aeroporto de Natal para sediar o Centro
Internacional (Ceint) dos Correios. A definição foi oficializada em
solenidade realizada na tarde desta segunda-feira, 1º, no auditório do
terminal potiguar. O hub dos Correios no Rio Grande do Norte será o
primeiro do Nordeste e o quarto instalado no Brasil. A previsão é de que
as operações comecem no 2º semestre de 2017.
“Fomos escolhidos a partir de critérios técnicos. Se este estudo de
logística nos favoreceu, um estudo semelhante deve favorecer também a
nossa vitória para o hub da Latan. É uma disputa muito parecida”,
destacou o chefe do Executivo. “Natal tem uma posição privilegiada
geograficamente”, continuou. Assim como acontece na Latan, a disputa
para sediar o hub dos correios foi com Pernambuco e Ceará.
A expectativa é que o hub dos Correios gere mais de 100 empregos
diretos e 200 indiretos. Quando estiver em pleno funcionamento, a nova
estrutura poderá processar 40 mil encomendas por dia.
O presidente da Inframerica, Daniel Ketchibachian, revelou a
importância da participação do Estado para a conquista do hub. “Isto é
resultado de uma parceira que está dando certo. Mesmo num momento ruim, o
Estado entendeu que o aeroporto é importante para o crescimento
econômico e se empenhou em medidas importantes, como a conclusão dos
acessos e a redução do ICMS do querosene de aviação (QAV), por exemplo”,
assinalou.
Para o presidente dos Correios, Guilherme Campos, o futuro da
instituição caminha para a logística. E neste sentido, escolher o Rio
Grande do Norte foi uma decisão bastante acertada. “Nos sentimos muito
bem porque vemos que o estado em suas mãos está muito bem conduzido. O
senhor é um governador que está enfrentando o que tem que ser
enfrentando, sem medo de ameaças. Não é só o resgate da autoridade que
está em jogo, mas o resgate da sociedade”, afirmou Campos, fazendo
referência à postura do Governo diante dos ataques criminosos recentes.
Mudanças
O hub dos Correios instalado no RN melhorará prazos dos objetos
internacionais destinados às regiões Norte e Nordeste e oferecerá aos
vendedores de comércio eletrônico internacionais uma condição de acesso
ao mercado brasileiro de menor custo e melhor qualidade.
Fonte: Assecom/RN, via Jornal de Fato
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